200 países, 200 anos, 4 minutos

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Num mundo onde temos que absorver diversas informações ao mesmo tempo, não é difícil conhecermos pessoas que têm mais de uma especialidade, sem contar as inúmeras expertises para conversas de buteco.

Mas alguns indivíduos se destacam por suas especialidades e, principalmente, por sua curiosidade e vontade de conhecer cada vez mais. Uma delas é Hans Rosling, que é médico, pesquisador e, por que não, um desbravador.

Hans Hosling

Hans Hosling

Depois de ter identificado uma doença induzida pela fome na África rural, graças aos seus conhecimentos na área de estatística, Hans fundou em 2005, junto com seus filhos, a Gapminder Foundation, uma organização sem fins lucrativos na Suécia.

A atividade inicial da Gapminder foi desenvolver o Trendalyzer, um software que transformava informações chatas em gráficos animados e interativos. Em março de 2007, o Google adquiriu o Trendalyzer, que se tornou o Google Public Data Explorer.

Hoje Rosling dedica seu tempo a destroçar mitos e informações incorretas que são divulgados massivamente sobre os denominados países do Terceiro Mundo. Historicamente, ele provou que as nações em desenvolvimento têm obtido resultados tão bons, e até mais rápidos que os países ricos – claro que mais na área social que econômica!

Graças sua capacidade de apresentar estatísticas globais de uma forma que qualquer pessoa possa entender e se divertir, Rosling é considerado uma espécie de Pop-Tedster (como é conhecido um astro do TED). A apresentação acima foi vista mais de 1,5 milhão de vezes, e é um dos maiores cases da história do TED.

Agora Rosling chega com mais uma novidade: ele apresenta 200 anos de história em 200 países, em apenas pouco mais de 4 minutos. No vídeo, ele mostra que não precisa ser gênio para saber que a expectativa de vida e renda no mundo todo era menor em 1810, mas como e para onde essas estatísticas se moveram ao longo do tempo.

O vídeo faz parte da série The Joy of Stats, e é uma fantástica produção da BBC, usando a técnica de realidade aumentada.

E agora… continua odiando estatísticas?

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